sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Eu, fim do mundo




Um ciclo é a vida, incrivelmente surpreendente e redonda. Agora dá pra ver que muitas coisas são pura besteira. Quantas besteiras por aí e por aqui! Mas de que adiantaria se não mergulhássemos e não nos permetíssemos viver as emoções tão fortemente arrebatadoras que a vida nos propõe exatamente no momento em que elas vêm a tona? De que adiantaria se a tudo que me acontecesse eu pensasse que seria só mais uma coisa e não desse a mínima importância. Eu não seria a mesma, não seríamos os mesmos agora. E de que adianta nos encondermos e fugirmos desesperadamente para trás das coisas. Pra trás de um amor, de uma igreja, de um ilusório modo de viver? Não há nada que o homem odeie mais que a sua própria dor. Porque está por dentro, latejando, ardendo, espetando, enlouquecendo. E então ele se esconde, sem saber que aquilo sempre volta mais cedo ou mais tarde. E de que tamanha burrice é se esconder e negar o que se tem por dentro para viver mais tarde, tudo outra vez. O ser humano teme a todo momento uns aos outros e aquilo que o habita. Não há harmonia em uma sociedade, jamais. E trata-se de uma terra extremamente fértil para enfermidades de toda escala. Não há saúde mental quando se vive em uma prisão e é onde estamos, maior parte de nós, encarcerados. A liberdade amedronta também. Ela e a responsabilidade, a coragem de fazer o que é preciso, de ser fiel a si mesmo, de seguir com a cara a mostra por aí. Nos aprisionamos, nos condenamos. Tornamos disso aqui um inferno, somos egoístas e destrutivos e nem sequer aceitamos nossa imagem no espelho, ao lermos isso. Não há diabo, meu irmão, o diabo somos nós!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Future


E aqui está, bem a minha frente. E como é agoniante ter seu futuro somente em suas próprias mãos, isso não é de nenhum modo consolador. Mas sem dúvidas isso se chama independência e isso se chama medo também. Não sei, mas agora eu tenho uma carta na mão, e eu sei (por sorte) o que eu quero e o que espero de mim. E se há com quem se decepcionar esse alguém é comigo mesma, a pior e a melhor das decepções.
Perdoamos a todos com alguma facilidade, mas não a nós mesmos. Aí não ! Mas agora eu vejo que sou como uma fogueira, uma fogueira por um ano. Ou pela vida toda ? Que só precisarei de mais e mais lenha, toda vez que meus músculos pedirem por desistência e acomodação, toda vez que minha mente implorar por pensar como uma perdedora. Porque ser perdedor é fácil para aqueles que não foram presentiados com amor próprio, mas não para mim, porque isso força, mas do que tudo, a minha natureza de amor. Do amor, para o amor. E eu respiro cada coisa de melhor que possa fazer a mim e a todos a minha volta. Agora aprendi a me dar valor e ninguém me segura, aprendi a ver que o espelho é fiel e que as pessoas mais inteligentes, e só as mais inteligentes me amam de paixão. E que as outras estão paradas, petrificadas no tempo. Daí, facilmente, elas se transformam numa foto amarelada no fundo da gaveta. Coitadas .
E só o que sei dizer é que tá meio confuso agora, eu vim pra dizer que tá confuso e ao mesmo tempo tudo muito claro. Que tá forte e fraco. Que é caso de vontade e descaso. Que ou é amor ou é indiferença. Que é agora (e desse jeito melhor) ou nunca .

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Finalmente!!!!!!!!!!!

Minhas queridas amigas, espero que me perdoem por ter demorado tanto e falhado com minha promessa. Bom, assim como prometido, segue abaixo um poema que foi escrito no ano de 2005:

O jogo da vida

Minha vida brincou comigo
Deu uma volta tão grande e tão inesperada
Que realmente não sei
Se eu jamais a alcanlçarei de novo
Um ente muito querido me foi tirado
Por conta do empo
Minha família está em crise
E eu estou passando por um problema
Que eu jamais achei que passaria
Tenho passado por momentos que
Me deixam cada vez mais infeliz
Tenho uma doença imperceptível
Mas com uma importância tremenda
Não sou deficiente, nem vou morrer por sua causa
Mas por dentro ela continua ali

Tenho que passar por tudo isso
Fingindo que estou feliz
Ocultando dentro de mim uma dor
Física e moral

Me sinto sozinha no mundo
Mesmo rodeada de pessoas
Não sei que decisão tomar
Não sei o que fazer
Também não sei porque escreci
Essa pequena parte da minha vida
Neste pequeno pedaço depapel
Só espero que com o tempo
Tudo isso passe
Assim eu espero.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

[untitled]

É incrível a necessidade de ser forte para viver bem, e não apenas sobreviver. Chega o dia em que você é apresentado ao mundo real, o mundo adulto, onde você tem que tomar decisões a todo instante... Deve se comprometer com elas, e arcar com as suas conseqüências. Surge o momento em que você precisa optar pelo mais correto, que geralmente difere do mais cômodo e mais próximo. É preciso ter peito para assumir o que se quer, aceitar as críticas e se manter erguido. E toda a dificuldade por que passamos tem a sua recompensa, nem que ela seja nos fortalecer e ensinar. A ingenuidade vai se perdendo e dando lugar à malícia, à maturidade. Não se pode negar.
Parece tão bom viver em um mundo pequeno, repleto de coisas boas, onde não se faltam respostas para as perguntas e tudo, exatamente tudo, se encaixa. A realidade não está nem próxima disso. E é o tempo que nos apresenta a ela, com sua face perversa e dura, que nos enche de preocupação e momentos de desespero. Que nos preenche, muitas vezes, por um desânimo sem fim, que parece nos mostrar a morte da esperança.
Mas isso tudo passa e vale a pena, se nós realmente queremos. Se aprendermos a viver, tudo o que passamos nesse caminho tem o seu valor. Nosso olhar sobre a vida nos define felizes ou infelizes, dependendo da ênfase que damos nos maus ou bons acontecimentos.
Bem-vindo a essa bifurcação, tome a sua decisão.